quarta-feira, 9 de maio de 2012

ANGOLA

Parque Natural Integral do Ilhéu dos Pássaros Foi estabelecido como Parque Natural Integral em 1973. Localizado a 8 km ao sul de Luanda, ocupa uma área de 1,7 km². Descrição: É uma pequena ilha que sofre inundações periódicas – por isso o tipo de vegetação predominante são os mangais ou manguezais, como se diz no Brasil. Os meses mais frios são julho e agosto com uma média de 20°C. Março é o mês mais quente com 27°C. Existem poucos mamíferos, mas há muitos tipos de aves migratórias, palmípedes e pernaltas. A Província de Luanda tem como capital a cidade de mesmo nome, a qual também é a capital da Nação. Na cidade de Luanda, junto ao mar, há o solitário Cabo Ledo, também muitos mercados, sendo o “Roque Santeiro” o maior de Angola. Para lá do rio, entra-se na região da Kissama, onde se situa o Parque Nacional da Kissama outrora reputado pelos animais que albergava, desde os de grande porte como elefantes, búfalos e leões, até aos pequenos roedores e aves. Na Província do Bengo, cuja capital é a cidade de Caxito, encontramos ao lado do Parque da Kissama, quase que em uma extensão sul dele, uma pequena reserva chamada Reserva Especial do Mumbondo, também a Coutada do Ambriz e três Reservas Florestais: Kibaxi-Piri, Kibinda e Ambriz. ► Parque Nacional da Kissama Estabelecido como Reserva de Caça em 16/04/1938, elevado à condição de Parque Nacional em 11/04/1957, sendo um dos maiores do país. Localizado no noroeste de Angola, a 75 quilômetros ao sul de Luanda, na zona sul da Província do Bengo, como já foi dito. Ocupa uma área de 9.600 km² e constitui uma das fontes de riqueza da Província, por sua localização geográfica junto ao rio Kwanza e o Oceano Atlântico. Limites Naturais: Limitado ao norte pelo rio Kwanza desde a cidade de Muxima até o mar. No sul pelo rio Longa desde a estrada Mumbondo-Capolo até o mar. A oeste pela linha da costa entre a foz do rio Kwanza e a foz do rio Longa (parece que cobre 120 km da costa do Oceano Atlântico). E, a leste, é limitado pela estrada que vai de Muxima, Demba Chio, Mumbondo e Capolo até ao rio Longa. Descrição: A vegetação varia muito das margens do Kwanza para o interior do parque, com manguezais, floresta densa, mosaico floresta-savana, floresta aberta e mata tropical seca com cactos e imbondeiros (árvore na foto abaixo). O parque conta com um estabelecimento para visitantes junto ao rio Kwanza, uma pousada e vários bangalôs. Está prevista a criação de um establecimento de luxo orientado para a pesca desportiva, a praia, cruzeiros no Kwanza, etc. Foi o único parque nacional em funcionamento durante muito tempo, pois os outros parques tinham sido desativados devido a Guerra Civil Angolana. O parque albergava, antes dos conflitos armados, abundante vida animal como elefantes e palanca-negra-gigante, por exemplo, mas após 25 anos de guerra civil a população animal foi vastamente eleminada... Além da variedade de aves, ultimamente, podem ser encontrados: manatim? ou manati-africano (Trichechus senegalensis), palanca-vermelha, e talapoim (Miopithecus talapoin). Nas praias da região o aparecimento da tartaruga-marinha continua frequente.
Imbondeiro – Kissama - A Fundação Kissama foi criada em 1996 por um grupo de angolanos e sul-africanos com o objetivo de reabilitar o Parque Nacional da Quiçama, assim como de outros parques nacionais e dos recursos naturais do país em geral. Em 2001, a Fundação inciou a “Operação Arca de Noé” para transportar animais, especialmente elefantes, de países vizinhos como África do Sul e Botsuana. Além de elefantes, o parque foi repovoado com várias espécies de animais como gongo, zalongo, guelengue, entre outros como mostram duas notícias a seguir... A “Operação Arca de Noé” foi o maior transporte de animais desse tipo da história e tem feito o parque restaurar o seu estado natural de outrora... 10/09/2001 (EBONet): “Operação Arca de Noé” entra na segunda fase – Cinquenta espécies de animais, entre elandes, elefantes, girafas, zebras, gnus e avestruzes, já se encontram no Parque Nacional da Kissama, provenientes do Botsuana, no quadro da segunda fase do programa de repovoamento animal, denominado “Operação Arca de Noé”. Segundo o diretor do parque, Dr. Omar Karim da Silva, a continuidade de reabilitar e repovoar o parque assenta fundamentalmente no intuito de preservar a fauna selvagem, por um lado, e a defesa do ecossistema, por outro. O responsável da Fundação Kissama adiantou ainda que as espécies animais que nesta fase estão a constituir o repovoamento são oriundas da África do Sul e do Botsuana, pelo fato destes países terem excedentes de fauna que oferecem condições de rápida adaptabilidade ao solo angolano. O Parque Nacional da Kissama foi reaberto oficialmente no mês de setembro de 2000, e conta neste momento com aproximadamente cem espécies de animais estando prevista a chegada nos próximos tempos de mais uma vintena de animais, entre eles répteis. 20/09/2001 (EBONet): Mais animais para repovoar o Parque da Kissama – Quatro girafas, quinze avestruzes e algumas impalas oriundas do Botsuana e da África do Sul serão, no dia 23 deste mês, largados no Parque da Quissama, no âmbito da “Operação Arca de Noé”. Segundo uma nota de imprensa, o transporte dos animais está a cargo da Fundação Kissama e tem em vista o repovoamento animal desta reserva natural. O comunicado enaltece a colaboração prestada pelos especialistas da África do Sul, do Botsuana e de Angola nas “complexas fases” de captura e agrupamento dos animais para o seu transporte. O documento realça igualmente o apoio financeiro dos patrocinadores com destaque para a Humane Society e da Wild Fundation dos Estados Unidos da América. No início deste mês foram já desembarcados 16 elefantes, 12 zebras e o mesmo número de gnus em perfeitas condições de saúde e vitalidade. Informação de 02/2009: A Fundação Kissama (www.kissama.org) é uma organização particular de gestão do parque com mesmo nome e conta com a parceria do Ministério do Ambiente e do Governo Provincial do Bengo. Abaixo, cartão telefônico com 50 unidades de crédito, editado por Angola Telecom: “Parque Nacional da Quiçama – Um paraíso natural em África”. O cartão mostra girafas em pintura assinada, ainda a frase “Quiçama – Um mundo de sonhos” e o logotipo da Fundação Kissama Foundation – conservando a vida selvagem de Angola. Nota: parece que emitiu a série (4 Chip Sie 30 / 5 Chip Sie 33).

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